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VIVENDO COMO FILHOS DE DEUS

1 JO 2.28-3.10

“Ah! Mas, eu também sou filho de Deus!”. Está aí uma expressão tipicamente brasileira. Em nossa cultura “cristianizada”, o pensamento de que todos são filhos de Deus é ponto pacífico. Acontece que, biblicamente, a coisa não funciona de maneira tão simples e direta assim.

João, ao longo do capítulo 2 de sua primeira carta, fala da nossa vitória sobre o Maligno por meio da nova vida recebida pela presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo em nós (1 Jo 2.14). Também fala de como podemos vencer o espírito do anticristo espalhado em nossa geração a partir da permanência na Palavra, na unção do Espírito e na comunhão com o Corpo de Cristo.

Avançando no capítulo 3, João fala abertamente desse relacionamento que temos com Deus, a ponto de sermos chamados de seus filhos (3.1). Contudo, essa declaração não é aberta e incondicional. Filhos de Deus são aqueles redimidos em Cristo, pela fé em Jesus. João deixa isso explícito em seu evangelho, quando diz que “a todos quantos receberam Jesus, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (João 1.12).

De volta à sua primeira carta, João fala do estilo de vida dos filhos de Deus, especialmente de uma atitude: eles não vivem pecando (1 Jo 3.6). Ele mesmo já havia afirmado que somos todos pecadores (1 Jo 1.8), mas aquele que é redimido pelo sangue de Jesus não estaciona na prática do pecado. Pelo contrário, confessa a falta e a abandona. Segundo João, “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”.

No verso 10, João coloca dois tipos de atitude no mesmo patamar: “todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão”. Para o apóstolo, praticar a justiça (ser correto, obediente à Palavra) era tão importante quanto amar o irmão. Entretanto, muitos costumam escolher entre um e outro. Ou vivem uma vida tão correta que se torna legalista, mesmo que isso passe por cima das pessoas à sua volta, ou vivem acolhendo as pessoas, passando a mão em suas cabeças, não importa o que façam de certo ou errado, sob a falsa bandeira do amor. Os dois extremos não condizem com a santidade e o amor de Deus. Jesus ama como ninguém, mas também é justo e santo como ninguém, e se queremos viver como filhos de Deus, somos chamados a viver da mesma forma.

Como atingir esse equilíbrio? A presença do Espírito Santo conduzindo nossas vidas, aliada à comunhão com os irmãos na comunidade da fé são a baliza que precisamos para viver de forma santa e amorosa em todo tempo. Ao buscarmos a comunhão com Deus pela oração e pela Palavra, nos alimentamos d’Ele. E ao mantermos comunhão viva com o povo de Deus, somos lapidados pelos diversos relacionamentos criados. Assim, vamos nos tornando cada vez mais parecidos com nosso “irmão mais velho”, Jesus Cristo.

- Pr. Luís Fernando Nacif - Pastor Auxiliar

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