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Sinais e milagres

Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis… Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela... Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.22-35). 

O que aconteceria se o Deus Eterno, criador do universo e sustentador de toda a vida resolvesse se fazer presente em sua criação? Por mais que a segunda pessoa da Trindade tenha assumido forma humilde em sua humanidade, seus propósitos passavam por ele romper a força do pecado e da morte sobre a raça humana com todo seu poder, o que incluía agir de forma miraculosa contra os efeitos dessa morte por meio de curas, libertações e ressurreições.

Os evangelhos são ricos em exemplos dos sinais e milagres realizados por Jesus na vida de um sem número de pessoas. Mas além de curar e expulsar demônios, Jesus também demonstrou seu poder e autoridade sobre a Criação ao transformar elementos físicos (água em vinho) e dar ordem à natureza (cessar ventos e tempestades).

Ao discursar para a multidão impressionada com o que estava acontecendo no dia de Pentecostes (texto acima), Pedro deixa claro que o poder de Jesus era o poder do próprio Deus. Jesus era uma pessoa real, de carne e osso, “o Nazareno”, mas não era só isso. Nele operava o poder do Deus da eternidade, Criador de todas as coisas. Assim, mesmo se entregando à morte na cruz em nosso lugar, Deus mostrou que todos os sinais mostrados por meio dos milagres feitos por Jesus eram apenas uma amostra daquilo que viria a ser o sinal maior: a ressurreição. 

Diferente das ressurreições de Lázaro, da filha de Jairo ou do filho da viúva de Naim, ninguém chegou até o túmulo de Jesus e ordenou que ele se levantasse. Ninguém tinha tal autoridade. Jesus entregou sua vida e a retomou pelo seu próprio poder e autoridade, como Deus (João 10.18). Assim, “Deus o fez Senhor e Cristo”.

Entender que os sinais e maravilhas que Jesus operava eram o poder do próprio Deus afasta a possibilidade de que ele era um simples curandeiro, operador de milagres ou mágico. E se são sinais de Deus, precisamos abrir o coração para o que eles sinalizam. Os milagres de Jesus nos mostram um Deus que não só se importa com nossa condição de escravos do pecado e da morte, mas que também age quando ninguém tinha condições de resolver o problema, tomando para si a responsabilidade que era nossa, por puro amor.

A nós cabe dois movimentos: reconhecimento e entrega. Reconhecimento de que somos pecadores e que o desdobramento natural desse pecado é a morte eterna. E entrega a Jesus como Salvador e Senhor, reconhecendo, pela fé, que ele, e somente ele, é digno de receber tudo o que temos e somos.

Os sinais e os milagres de Jesus nos apontam uma vida plena que só em Cristo podemos experimentar. Apontam para o milagre maior: a vida eterna encharcada do amor do Pai que experimentamos em parte agora, mas em breve experimentaremos em sua plenitude.

Pr. Luís Fernando Nacif Rocha - Pastor Auxiliar

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