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JERUSALÉM: A PREGAÇÃO OUSADA DO EVANGELHO

(ATOS 4)

A pregação do Evangelho nunca foi uma tarefa simples. Apesar de a mensagem de Salvação estar longe de ser complicada, só a recebe quem tem o coração aberto pela ação do Espírito de Deus. Fora isso, a reação geralmente é de indiferença, repulsa e rejeição.

Cristo enfrentou oposição até daqueles que comeram pão e peixe de suas mãos (vide João 6), e os que testemunharam o milagre da ressurreição de Lázaro, ao invés de celebrar, acabaram por tramar a morte de Jesus (João 11.53). Igualmente, os discípulos do Senhor enfrentaram grande oposição quando começaram a pregar a ressurreição de Jesus e as boas-novas do Reino, sendo resistidos pela liderança religiosa de Jerusalém.

Se o objetivo dos fariseus de plantão era barrar o avanço da pregação do Evangelho, parece que o resultado de seus esforços não foi bem-sucedido. Antes da prisão dos discípulos, milhares se converteram, fruto da pregação no Templo após a cura de um coxo de nascença (Atos 3; 4.4). Jesus os havia alertado de que não deviam se preocupar quando estivessem diante de autoridades, pois o Espírito Santo colocaria palavras em suas bocas (Lucas 12.11-12), e foi isso mesmo o que aconteceu, com Pedro proferindo um sermão “cirúrgico” que exaltava o nome de Jesus acima de todo nome (Atos 4.8-12).

Não só o conteúdo da mensagem dos discípulos vinha do Espírito. Eles foram cheios também de grande ousadia, pois não se calaram diante das maiores autoridades judaicas de seu tempo, nem tampouco se intimidaram depois de terem sido repetidamente ameaçados para que não mais anunciassem o nome do Senhor Jesus (Atos 4.19-20, 31).

Atitude e conteúdo devem andar juntos. Não adianta ser extremamente corajoso e arrojado se não se sabe o que falar no momento em que Deus abre as portas. E de que serve ter a mente cheia de excelente conteúdo das Escrituras se não sai uma sílaba da Palavra Viva quando a oportunidade aparece? Muitos encaram o ‘ser cheio do Espírito Santo’ como sendo a transformação em um super-herói daqueles que ninguém reconhece a verdadeira identidade, como acontece nos filmes. Assim, acabam não se preparando, não buscam encher a mente da verdade das Escrituras, achando que Deus vai fazer brotar do nada o que precisa ser dito. Da mesma forma, esperando um impulso sobrenatural contra a própria vontade, acabam se calando quando a única tarefa seria declarar o que já conhece da Verdade.

O capítulo 4 de Atos termina falando de como a Igreja de Cristo vivia um tempo especial de paz e comunhão (vs. 32-37), mas ao mesmo tempo diz que “com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” (v. 33). Uma vez cheios do Espírito Santo, o tempo de paz e crescimento não fez os discípulos se acomodarem no sofá de casa. O poder de Deus continuou fluindo por meio do testemunho ousado e cheio de graça. Que essa mesma graça encha nossas vidas, hoje, dessa mesma ousadia rica na pregação da mensagem do Evangelho. 

- Luís F. Nacif Rocha - Pastor Auxiliar

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