"Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo" (Gálatas 6.2)
Os gálatas têm ansiado pela lei do judaísmo, como se alguns conselhos de perfeição pudessem ser encontrados nela para adicionar virtudes superiores às graças do cristianismo. "Se vocês querem uma lei", diz São Paulo, "aceitem esta regra de simpatia mútua - carreguem os fardos uns dos outros". Cristo tem sua lei, então, afinal. Não é uma observância cerimonial, mas é alta o suficiente para a ambição do mais nobre autossacrifício.
O cristianismo é altruísta. Pensar que tudo o que temos que fazer é salvar nossas próprias almas é não entender completamente a religião de Cristo. Aquele que assim deseja salvar sua alma, a perderá. O Evangelho é um evangelho para nós simplesmente porque nos chama para fora de nós mesmos e nos leva a negar a nós mesmos e praticar a caridade ativa. Cristo espera que tenhamos interesse uns pelos outros.
Os fardos devem ser nossa preocupação. Nosso interesse especial deve ser convergido para os problemas dos outros, tais como: a) fardos do pecado - estes parecem estar em primeiro lugar na mente do apóstolo Paulo (Gl 6. 1). Assim como Cristo carregou nosso pecado, devemos suportar o de nosso próximo; isto é, torná-lo nosso problema e ansiedade, e algo que trabalhamos para remover; b) fardos da tristeza - o problema de nosso irmão será nosso se formos membros uns dos outros; c) Fardos de cuidado - o medo e a ansiedade são ampliados pela solidão. Podemos ver os desamparados sofrendo por estarem desolados. d) Fardos da dúvida - não classifique o incrédulo como eternamente perdido. Entre em suas dificuldades. Discuta-os francamente com seu irmão.
Os escribas amarraram fardos pesados, dolorosos, para serem carregados sobre os ombros de suas vítimas, e nem ao menos tocavam neles com seus dedinhos. O exemplo desses homens foi frequentemente seguido pelos mestres da Igreja. No entanto, Deus sabe que os fardos da vida são pesados ??o suficiente sem que os adicionemos. Nossa parte é aliviá-los. Este é um trabalho sério e prático, e não uma questão de sentimento humanitário.
Devemos assumir os fardos até sentirmos o peso deles. a) Por simpatia - a verdadeira simpatia torna próprios os problemas dos outros. Retira o peso mais pesado da carga - a sensação entorpecente e opressora de solidão. O fardo é aliviado ao ser compartilhado; b) Por alívio ativo - quando sentirmos o fardo, desejaremos removê-lo. Suportando-o, faremos tudo ao nosso alcance para carregá-lo. Assim, a simpatia cristã produz filantropia ativa. Somos desobedientes a Ele se negligenciarmos o dever. E cumpri-lo é satisfazer a Cristo.
- Pr. Roberto Santos - Pastor Auxiliar