A igreja é missionária por natureza. Se não for missionária, não é igreja. Pode ser uma boa organização religiosa que promove ótimas reuniões, que enfoca bons valores de caráter e que procura criar bem a sua família com alguns valores fundamentados na Bíblia, mas não é igreja.
A igreja existe para fazer o nome de Jesus Cristo ser glorificado entre todas as nações (Mateus 28.18-29; Marcos 15.15 e Atos 1.8). Não é uma tarefa de agências missionárias apenas. Elas são parceiras com as igrejas locais, que têm o papel de ser sal da terra e luz do mundo, a partir do local onde está. É preciso manter a chama missionária acesa na alma de todos os seus membros. Isto se dá através do compartilhar constante de informações; necessidades dos povos e nações; mostrar os desafios dos campos; mobilizar para intercessão missionária fervorosa; despertar vocações; preparar os vocacionados, enviar e prover sustento emocional, espiritual e financeiro aos que foram enviados.
A igreja deve ter boca grande, isto é, anunciar, falar, pregar, testemunhar das grandezas do Eterno realizadas e manifestas em e através de Jesus Cristo. A igreja deve também ter mãos grandes e envolver-se no cuidado com a pessoa integral.
Para cumprir sua tarefa, a igreja terá que transpor barreiras linguísticas, geográficas, culturais e espirituais. A igreja deve enviar os seus para outras culturas e nações. E, ao mesmo tempo, ser parceira dos nacionais, aqueles que já estão inseridos em seu contexto sócio-político-geográfico-religioso-linguístico, mas que não têm sustento financeiro, e tampouco dedica fervorosa intercessão em favor do país alvo.
A igreja deve ter boca grande, isto é, anunciar, falar, pregar, testemunhar das grandezas do Eterno realizadas e manifestas em e através de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
A igreja deve também ter mãos grandes, isto é, envolver-se no cuidado com a pessoa integral, minimizando o sofrimento e combatendo a injustiça social e política, para beneficio das pessoas e dos que virão a Cristo. O pastor, linguísta e hebraísta brasileiro, Luiz Sayão certa vez afirmou: O problema da igreja de hoje: tem uma boca muito grande e uma mão muito pequena...
Que o Eterno nos mova como igreja, para não apenas a ter boca grande, mas também mãos grandes. Boca que anuncia a Cristo; mãos que servem, ajudam, apoiam e sustentam.
Pr. Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.com.br