André... Perdido na universidade...
Num acampamento teen, recebeu um toque do Eterno. Desejava ser missionário.
Família e igreja oraram para que ele passasse no vestibular. Entrou para a faculdade.
Ficou deslumbrado com o ambiente intelectual, a facilidade de ficar, as baladas,
o novo vocabulário cheio de palavrões, palavras que nunca tinha ouvido em casa.
Tornou-se um crítico da igreja. Aos domingos, não vai mais aos cultos, dorme a manhã
toda, pois nas noites de sábado está nas baladas. Parou de orar. Não mais lê a Bíblia.
Está cético em relação à fé. Há dor e lágrimas nos olhos de seus pais e avós crentes.
Vivian... Uma adolescente sumida...
Participou do Kings Kids, era uma menina bem educada, amável e carinhosa. Mas a
adolescência chegou com força. Entrou no segundo grau, deixou de ouvir seus pais
e escolheu andar com más companhias. Seu olhar perdeu a doçura e se tornou raivoso
e rebelde. Passou a rejeitar todo tipo de autoridade. Debochava de quem não fumava
e não ficava. Seus pais tentaram de tudo; ela rejeitou. Decidiu viver à sua maneira
contra tudo e todos. Saiu de casa. Seus pais estão arrasados. Ninguém da família está
frequentando a igreja.
Zezé... Uma mãe intocável...
Zezé e sua filha, Ana, pertenciam a uma religião tradicional. Nasci nesta religião,
todos da nossa família são dessa religião e vamos morrer nessa religião, dizia Zezé
à sua filha.Mas o relacionamento das duas era tenso. Temperamentos semelhantes:
Dois bicudos não se beijam. Quanto mais Ana respondia, mais durona Zezé ficava.
Um dia Ana ouviu sobre o evangelho por uma amiga da faculdade. Entregou sua vida
a Cristo. Nasceu de novo. Ana queria contar à sua mãe essa tão grande experiência e
alegria. Sua mãe rejeitava: Sou desta religião e pronto. Um dia, no seu fervor, sem
sabedoria, Ana explodiu: Religião não salva ninguém! Falou a verdade sem amor.
Sua mãe se fechou. Quando o assunto é fé, há um silêncio mortal entre as duas.
Tião... Um marido sustança, um pai amoroso, um homem bem sucedido, sem
necessidade de Deus...
Cida começou a namorar Tião ainda adolescente. Ela da igreja, ele não. Discutiam
sobre a fé. Fizeram faculdade. Uma e outra vez ele ia ao culto. Cida sempre estava
na expectativa: É hoje que ele vai entregar a vida a Cristo!. Casaram-se na igreja.
Vieram os filhos. Marido trabalhador, dedicado à família. Nunca proibiu Cida nem
de ir, nem de levar os filhos à escola bíblica. Aceitava que se realizasse culto em sua
casa. É amigo de pastores. Ajuda asilos e creches. Tião é honesto, leal, ético. Gente
boa demais. Ele acha que é muito melhor que muitos que frequentam a igreja. Acha que
suas boas obras o fazem uma pessoa que merece a salvação.
Paula e Robério... Um casal à beira do divórcio...
Casaram-se apaixonados. Frequentavam de vez em quando uma sessão de invocação
de seres espirituais. Em sua casa tinha um altar onde se via cristais, figas, pequenas
imagens de deuses tribais e também uma Bíblia aberta. Tudo dá força, afirmavam.
Ambos trabalham muito e estão prosperando financeiramente. Nos últimos meses
não conseguem se entender. Decidiram dar um tempo. Buscaram outros parceiros.
Continuam gostando um do outro. De vez em quando pedem a um parente que faça uma
oração em sua igreja, para ver se Deus ajuda a consertar seu lar.
Os personagens fictícios mencionados podem nos lembrar familiares e/ou
amigos. Gente como nós, criada por Deus para amá-Lo e se alegrar nEle para sempre.
A cada um podemos estender o convite de Jesus, nosso Senhor: Vinde a mim todos vós
que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e acharei descanso para vossas
almas. (Mateus 11.28,29).
Vamos orar para que o Senhor dê um toque especial em cada um. E vamos
unidos levar a alegria e a paz de Cristo a esses amados.
Pr. Jeremias Pereira da Silva | prjeremias@oitavaigreja.com.br