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A Cruz e a Salvação

Não podemos mensurar o sofrimento de Jesus naquela cruz, podemos apenas afirmar que foi o maior sofrimento que já houve no mundo. O peso dos meus pecados, dos seus e de toda a humanidade foi lançado sobre Ele. O seu sofrimento não pode ser medido! O Salvador não estava morrendo por si mesmo, nem por uma causa particular, e sim por todos os que o estavam matando. Já pensou todos os pecados lançados sobre um único homem? Se pudesse pesar em uma balança de precisão, qual seria o peso dos seus pecados? Nem consigo imaginar os meus! Agora pense nos pecados de toda a humanidade. Era um peso incalculável, inimaginável, inigualável. Esse peso foi lançado sobre Ele. Quando Jesus estava morrendo na cruz, os homens lhe diziam: “Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz!” (Mt 27.40). Loucos, verdadeiramente os homens não sabem o que dizem, pois pedindo a Jesus para descer daquela cruz, é o mesmo que lhe pedirem para lhes condenarem ao inferno. Graças a Deus que o Senhor Jesus não lhes deu ouvidos e prosseguiu rumo à sua missão, indo até ao fim, morrendo por todos. A multidão supunha que a fraqueza mantinha Jesus preso à cruz, quando na verdade era a sua onipotente força. Maravilhosamente, não eram os pregos ou as cordas, ou os guardas que o mantinham ali. Eram as cordas invisíveis do seu amor eterno. Na verdade, a desconhecida missão de Cristo não era salvar-se: era entregar-se. Naquela cruz, Deus satisfez a sua justiça, manifestando tanto a sua ira, quanto o seu amor. A sua ira, que estava reservada a nós, foi descarregada sobre Jesus, pois judicialmente, ele assumiu o nosso lugar. O seu amor eterno reservado ao seu Filho foi estendido a nós, pois o Filho amado de Deus nos uniu a Ele mesmo naquela cruz, religando-nos ao Pai. O apóstolo Paulo lembra aos Gálatas que, não pertencemos a este mundo e que, o crente salvo por Cristo não pode ter raízes neste mundo perverso: “...nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai.”(Gl 1.3-4) Segundo o evangelista Marcos, o Senhor Jesus foi crucificado às nove horas da manhã, e morreu às três horas da tarde. Foram seis horas de sofrimento na cruz e solidão. Durante a maior parte deste período Ele ficou em silêncio. Entretanto, quando Ele falou, as suas palavras foram impactantes ao ressoar pelas ladeiras do Calvário: “Pai, perdoa-os!”. Esta é a profundidade do amor divino. Ele não declarou a sua inocência. Não clamou por sua libertação. Não amaldiçoou os seus inimigos. O Filho de Deus, pendurado naquela cruz, chorou por piedade em favor dos homens e clamou por misericórdia sobre eles. O maior mistério é que, até mesmo enquanto falava, Ele estava cumprindo o que era necessário para que essa misericórdia estivesse disponível. A cruz é um paradoxo! Instrumento, tanto de morte, quanto de vida. Instrumento de maldição e, também, de benção. Objeto de ira e ódio, e ao mesmo tempo, de amor e graça. A mensagem que a cruz nos transmite não é sua e sim daquele que nela morreu. Ele é o centro da mensagem proclamada por ela. Sua morte garantiu a nossa vida. Serviu para nos desarreigar deste mundo perverso e nos religar a Deus, nos tirar das trevas e nos colocar na Luz. Ele tirou as trevas de nós, colocando em nós a Sua luz, a Sua presença, o Seu Espírito. Enquanto vivermos neste mundo, sigamos cantando, testemunhando, pregando e anunciando a gloriosa mensagem da cruz!

Pr. Eloízio Coelho | preloizio@oitavaigreja.com.br

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